Diversidade – Em 2001, a Conferência Geral da UNESCO aprovou, por
unanimidade, a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. Fala do
reconhecimento das diferenças como necessário à realização dos direitos humanos
e liberdades fundamentais, para a paz e a segurança e define a diversidade cultural
como patrimônio comum da humanidade:
“A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade
se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os
grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de
inovação e de criatividade, a diversidade cultural é, para o gênero humano, tão
necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui o
patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em
beneficio das gerações presentes e futuras.” (Artigo 1).
Essa é a posição comum de todos os governos que participam da UNESCO. A
diversidade se constrói a partir de diferenças. Para que se efetive o potencial da
diversidade, é preciso dar valor à diferença. Ou seja, o conceito de diversidade
apresenta os mesmos problemas que o de mestiçagem, se não reconhece os elementos constitutivos como diferentes, a diversidade se
reduz a “panos quentes” que se aplicam em situações de conflito. Para resolver o
conflito racial brasileiro, com suas dimensões econômicas, sociais e políticas, é
preciso reconhecer as diferenças antes de chegar a nosso patrimônio cultural
comum; esse patrimônio não é só uma valorização abstrata da diversidade, mas a
luta pela justiça social.
unanimidade, a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. Fala do
reconhecimento das diferenças como necessário à realização dos direitos humanos
e liberdades fundamentais, para a paz e a segurança e define a diversidade cultural
como patrimônio comum da humanidade:
“A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade
se manifesta na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os
grupos e as sociedades que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de
inovação e de criatividade, a diversidade cultural é, para o gênero humano, tão
necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui o
patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em
beneficio das gerações presentes e futuras.” (Artigo 1).
Essa é a posição comum de todos os governos que participam da UNESCO. A
diversidade se constrói a partir de diferenças. Para que se efetive o potencial da
diversidade, é preciso dar valor à diferença. Ou seja, o conceito de diversidade
apresenta os mesmos problemas que o de mestiçagem, se não reconhece os elementos constitutivos como diferentes, a diversidade se
reduz a “panos quentes” que se aplicam em situações de conflito. Para resolver o
conflito racial brasileiro, com suas dimensões econômicas, sociais e políticas, é
preciso reconhecer as diferenças antes de chegar a nosso patrimônio cultural
comum; esse patrimônio não é só uma valorização abstrata da diversidade, mas a
luta pela justiça social.